equações de verbos...

Poder, não poder...
Querer, não querer...
Dever, não dever...
Ter, não ter...

Todos eles verbos que gerem as nossas vidas, as nossas acções e tudo o que nos rodeia.
De que estou a falar? um exemplo...
"Quero M&M's... até posso, tenho dinheiro... mas não devo porque me faz mal... Logo => não tenho M&M's"
Tudo são equações cujo resultado é ter ou ter (pode também aqui aplicar-se o verbo fazer)
O grande problema nem é tanto o resultado mas sim a conclusão que estes resultados provocam. Eu até podia usar aquelas fantásticas teorias de matemática discreta que tanto me custou fazer na Universidade, mas vou simplificar e colocar aqui então a análise das possibilidades equacionais da vida com conclusões por experiência adquirida!

Quero+Posso+Devo=Tenho... ÓPTIMO!!!! porque raio havia de ser o contrário...
Quero+Posso+Devo=Não tenho... MAS PQ?!?!?! se ainda por cima devia!
Quero+Posso+nada contra=Tenho... A isso chama-se aproveitar e não, NÃO Tem nada de mal, muito pelo contrário!!!
Quero+Posso+nada contra=Não tenho... uma Palavra: BURRO!!!!
Quero+não posso... A partir daqui o que interessa o resto... se não se pode não se pode certo? Agora é preciso que seja mesmo não "poder"... e não confundir com não "devo"!
Não quero+Posso+Devo... Esta custa mas nem sempre se tem o que se quer não é?
Quero+Posso+Não devo=Não tenho... Esse é algo a que dou valor, chama-se HONRA! Agora as vezes custa tanto...
Quero+Posso+Não Devo=Tenho na mesma... Pois, acontece... e aí é que saem muitos problemas, é preciso conseguir viver depois com isso, e mutias vezes saem outros magoados também :(
Não quero+Posso+ nada contra... Aqui um comentário: Hás de querer e não ter!

Podia continuar mas prefiro dizer isto. Já passei por todas elas directa ou indirectamente e o que tirei de tudo: NÃO ENTENDO!!!
Os resultados são sempre aqueles que menos esperamos em cada situação, as vezes parece tudo tão lógico e até dizemos, nunca isto nunca aquilo; ou então eu fazia sito fazia aquilo... Mas na verdade é impressionante as variáveis que faltam acrescentar nestas equações.
Pior ainda são as situações a que eu chamo de transitórias. Aquelas em que mudam as condições mas os resultados não batem certo. Tipo:

Posso, Quero, nada me impede então siga :) altamente!
Mas depois, vira a coisa e tal, e bom não da... naõ posso (ou melhor não devo)... mas até quero (e muito!), mas bom honra antes de tudo. Temos pena, custa mas até louvo isso. E de repente reviravolta, sim porque isso na vida deixou de ser uma variável mas sim uma constante, e agora... Qualquer leigo na matéria diria yuppie! mas não agora reina o provável "não quero"... e porquê? vai se la saber... mas como disse: NÃO ENTENDO!!!


E é isto... Confuso com tudo isto? E não é para menos... se eu já só vivo de confusão é normal não? E para quem está habituado a ler os meus textos e pensa assim:" Isto não tem nada a ver, o tipo passou-se" A reposta é SIM!!! e TAMBÈM NÃO É POR MENOS!!!
só me falta soltar a gargalhada :)
LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL

Vaivém

Como um vaivém trago esta dor no peito. Dor de ter tido e não ter mais, dor de querer e não ter, dor de imaginar o amanhã...

Momentos há em que, esta dor e a loucura incessante que a acompanha na minha mente, se escondem e deixam o tormento ser substituído pelo sorriso, pela concentração... Mas esses momentos são tão curtos que nem consigo saborea-los, apenas engoli-los de uma só vez com medo que me sejam mais uma vez tirados de uma forma ou de outra. Tenho até medo desses momentos agora. Todos me têm sido tão bons e apazigadores que nem uma receita médica. Mas todos me foram retirados da mesma forma que me trouxe a esta doença cuja cura é o tempo.

A agonia rodeia-me mas eu não a deixo entrar, porque sei que sou mais forte... mais ainda do que já fui. Vou resistir mesmo sem analgésicos, aguentando esta dor até que as feridas sejam saradas. E espero ansioso, que um dia um desses momentos dure...

Never ending...

A vida continua... não para a terra de girar, nem o mundo pára de andar. Em todos os maus momentos da minha vida gostaria que essas frases fossem reais e não apenas verdadeiras...
é verdade que o tempo não parou, tudo gira e tudo anda à minha volta. Eu também... eu também vivo e ando no meio da multidão, trabalhando o dia-a-dia para melhorar o amanhã. Buscando e agarrando cada oportunidade para subir um degrau mais. O meu corpo vive sim, ou pelo menos tenta quando o deixam viver.
Mas a mente e a alma pararam. Pararam por causa das questões que voltam e voltam por muito que tente esquecê-las!!! Esta repetição exponencial infernizam a minha vida! cada pedra no sapato, por muito pequena que seja vai trazer sempre estas dúvidas... Será possível viver assim? Será possível um dia este disco parar de tocar e aparecer uma faixa nova? Duma forma ou de outra, tenho que viver... por muito que me custe e por muito que me doa... a cabeça terá que aguentar estas dúvidas todas que lhe foram impostas à força. E o corpo terá que continuar a desempenhar o seu papel neste cenário que ele não quer...
Um inferno real, disfarçado de paraíso. E tudo por causa de uma palavra, uma interrogação que podia ter sido elimiada mas que agora para sempre estará tatuada... PORQUÊ?!

sensações...

Simples gestos por vezes transmitem tanto... tantas sensações saõ sentidas com um simples toque. Não só quem sente os dedos a deslizar pela pele, mas o dono dessa mão recebe de volta todas as sensações como se de um echo se tratasse.
As vibrações e emoções passam-lhe por todas as vias possíveis. O suspirar... o olhar fechado que mostra a total entrega a essas sensações... o sorriso inconfundível de satisfação e prazer...
Gestos simples q proporcionam momentos belos... momentos em q tudo se esquece, tudo se lembra, tudo se simplifica e tudo se complica...
Toques pequenos mas q mexem com todo o ser... todo o corpo vibra, e todo o interior sufoca.
Por fim, um abraço... forte, cerrado... q envolve em calor e conforto... paz total... bem estar simples...

Sensações marcadas cá dentro.

Raiva, ódio... amor

Sentimentos, pensamentos, emoções... Misturas de termos abstractos impossíveis de quantificar ou palpar. Tudo se sente e se exterioriza em acções e reações. Extremos totais tornam-se por vezes intímos e próximos de tal forma q quase não se distinguem.
Uns partem do coração, outros da mente. Mas qual serão os mais reais? os vencedores de tal batalha interior? Guerra unipessoal em que todos os exércitos que nos rodeiam, mesmo com bandeiras brancas ao vento, nada podem para repôr a ordem. Pois mm q apaziguam e impeçam o piorar do conflito, nada conseguem para tornar estes inimigos em amigos verdadeiros.
Lutam batalha atrás de batalha, varrendo tudo o que à volta ainda existe, ganhando ambos pontos e procurando sempre prevalecer sobre o seu oponente.
Qual será o desfecho e quem virá trazer equilíbrio e paz?
Outro ódio? Outro amor? ou então um terceiro interveniente... a amizade? Será esta a solução ou apenas mais um conflito no meio da guerra?
A mente tenta defender o coração do ódio. Pois sabe o que este pode provocar se o encher de vez. Mesmo que o amor não vença, poderá a amizade prencher o espaço que foi deixado por ele? A única solução para que o ódio não vença e se torne tirania...

Ser bonzinho pra quê?

Neste mundo, o misticismo e estereótipos continuam a prevalecer na visão das pessoas. Para a grande maioria, as mulheres são doces, sensíveis e carinhosas; enquanto que os homens são sempre mais duros e fortes. Mesmo que carinhosos serão sempre eles que darão o "estalo", sempre eles que mandarão, sempre eles que ficarão a ganhar sobre os seus opostos do outro sexo.
Estes conceitos adquiridos não são de todo errado, são adquiridos com a experiência vivida ou presenciada. Tantos machos que maltratam, menosprezam e ficam indiferentes ao mundo que os rodeia. A pergunta a fazer é o que ganham eles? o que perdem eles?! Impressionante dizê-lo mas a verdade é que ganham tudo e não perdem nada! Aparentemente quanto mais cabrão se for, mais se tem nesta vida. E o mais certo é que menos se perde. Isso é obvio. Se não se apegam a nada, se tudo tratam da mm forma como se não existisse ouro e tudo fosse latão, então nada do que lhes acontece os atinge de verdade. Pois simplesmente não era importante.
Ser bonzinho... que coisa linda! Todos dizem de peito aberto aos nossos pais "têm um filho que é uma jóia". Todos nos olham como se fôssemos uma pérola fora da concha. Quando sofremos todos nos limpam as lágrimas, quando nos rimos todos nos acompanham. Ser bonzinho é sempre tentar que as coisas estejam bem, que os risos nunca faltam. É não ter vergonha de soltar lágrimas, nem de limpa-las.
Que lindo ser bonzinho... mas no fim o que se ganha? em comparação com os cabrões? nada... E o pior é q tudo se perde! Até mesmo o nosso próprio respeito, o nosso valor ou pelo menos o que nós achávamos ter valor em nós. Ser bonzinho não vale nada!
Alguém me ensine a não o ser pq não conheço outro jeito de ser...

Nó direito, nó de tecelão...

Num rolo novo de corda de cisal, poucos sabem que a ponta a agarrar é a do centro do rolo. Se procurarmos a ponta exterior, o novelo acabará por se tornar um monte de corda encruzilhada de nós.
Para desfazer esse novelo, o primeiro impulso é puxar pelo novelo em todos os sentidos, na esperança que este se desenvacilhe. Mas no final nada mais consegue do que alarga-lo um pouco sem desfazer o enredo.
Quando nos apercebemos de que a solução pode tornar-se numa agravante, então paramos e analisamos o novelo. Pouco a pouco seguimos o curso do fio e procuramos desfazer os nós maiores, seguindo depois para os mais pequenos. No final tudo aquilo a que queremos chegar é apenas uma corda contínua, e para quê? Para dar nós...